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Os animais podem colaborar na geração de gás natural

Editoria: Vininha F. Carvalho 22/05/2006

Um dos principais problemas de convivência, que os donos de animais de estimação enfrentam, é o destino dos dejetos dos seus cães. No Brasil já aconteceram várias campanhas de conscientização, como por exemplo a Calçada Limpa, realizada em São Paulo, que visou conscientizar donos de cachorros para a importância de manter calçadas e parques da cidade limpos, por meio da coleta das fezes.

A divulgação da proposta foi realizada com a distribuição de kits de coleta e panfletos para demonstrar ao público que recolher as fezes do seu animal é um ato de cidadania, respeito ao próximo e aos locais públicos. Os dejetos de cachorros podem transmitir doenças para outros animais e para os humanos, principalmente para as crianças que costumam brincar em parquinhos e tanques de areia.

A maior dificuldade apresentada para a implantação desta iniciativa, é o constrangimento dos donos na hora de realizar a coleta. A ruptura desse tipo de pensamento é o principal desafio das campanhas.

Os moradores da cidade americana, São Francisco, que possui um número estimado de 240 mil animais de estimação, numa ação pioneira, criaram um programa piloto para recolhimento das fezes , para serem utilizadas em um digestor de metano, gerando a partir daí, o gás natural. Esta tecnologia não é nova, pois digestores de metano existem há cerca de vinte anos e já vendo sendo utilizados em fazendas de laticínios na Califórnia e de criação de porcos e frangos em outos estados americanos.

A captação das fezes de animais de estimação para esta finalidade, consiste numa técnica muito simples, mas capaz de propiciar a limpeza da cidades, estimulando o respeito aos animais e ao meio ambiente.